terça-feira, 29 de agosto de 2017

Cidades - Jardins

Hoje começaremos uma revisão sobre as Cidades-Jardins. A cada dia postarei para vocês, textos relacionados ao assunto.

As Cidades - Jardins são parte da Evolução do Pensamento Urbanístico.

Introdução

A definição urbanística das cidades-jardim foi empregada por um urbanista inglês, Ebenezer Howard, no final do século XIX. Este urbanista em 1898 lança o livro Tomorrow, a Peaceful Path to Real Reform, republicado em 1902 com o título Garden Cities of Tomorrow. Tal conceito foi adotado no Brasil pelos arquitetos Raymond Unwin e Barry Parker.
No final do século XIX os países industrializados viviam a época pós-industrial que se destacou pelo alargamento urbano e desenvolvimento da economia e esse processo se assemelha ao do final do século XX nos países que estavam em desenvolvimento. Em relação ao desenvolvimento sustentável, é relevante considerar propostas urbanísticas que buscaram um comedimento entre o incremento econômico e os problemas igualitários unificados ao desenho da paisagem, como os ideais Ebenezer Howard para o movimento das Cidades-Jardins na Inglaterra.
De acordo com Andrade (2003), as viradas dos dois séculos foram acentuadas por diferenças e similaridades que necessitam ser destacadas. Ficam é claro mais evidente as similaridades no então processo de urbanização por conta do intenso crescimento da população nas grandes metrópoles, e por conta de tal crescimento surgiram então dificuldades sociais e ambientais. Os problemas urbanos que se destacaram estão inseridos no nosso contexto bem atual e constante. Dentre eles podemos citar: pobreza falta de moradia, ausência de coleta de lixo e de rede de esgoto, moradias amontoadas (favelas/ comunidades), poluição, falta de espaço para lazer, e por incrível que pareça já naquela época degradação intensa dos recursos naturais e do ambiente urbano.
O aumento populacional do planeta e o amontoado de pessoas vivendo em bairros de periferia dos grandes centros urbanos permitiu que a desigualdade social fosse ainda mais destacada (Andrade, 2003).

Alva (1997), retrata a grande expansão urbana culpada por deseconomias e inversão das externalidades que se fazem negativas. Tais destacam-se claramente na degradação da natureza e do meio urbano, como a contaminação das águas, uso irrestritos de combustíveis e também pela produção de resíduos nas indústrias.

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